O Príncipe e a Plebéia

Era uma vez, em terras distantes. Um pequeno reino, prospero e rico em lendas e tradições. Nesse reino havia uma linda garota chamada Catherine Elizabeth Middleton, mais conhecida como Kate. E como toda a garota do mundo sonhava com um príncipe encantado, ou melhor, o príncipe herdeiro do seu reino.

William Arthur Philip Louis, popularmente conhecido como príncipe William. Herdeiro da coroa britânica, neto da rainha Elizabeth II e filho da princesa Diana. Conhecido no mundo todo e sonho de consumo de todas as garotas de uma geração.

Kate levava uma vida simples, neta de operários analfabetos e a primeira filha de um ex-piloto e uma ex-aeromoça. Tempos depois devido à saúde da mãe, que teve que se aposentar, mas teve a idéia de montar um negócio, a Party Pieces, uma companhia que vende material para festas infantis via vendas por catálogo. A empresa tornou-os milionários e permitiu que comprassem uma casa de cinco dormitórios em Bucklebury, onde Kate foi criada com seus dois irmãos.

Aos treze anos foi para um colégio interno, muito tradicional na Inglaterra, o Marlborough College. Uma menina absolutamente fenomenal, realmente popular, talentosa, criativa e esportiva. Foi à capitã da equipe de hóquei e organizadora dos jogos de tênis da escola. Porém, a jovem Kate nunca mostrou interesse por outros rapazes dizendo que "Nenhum deles chega aos pés de William". Ela ainda não o conhecia, mas mantinha um cartaz do príncipe vestido com o uniforme de pólo na parede de seu quarto. Ela lá recebeu o apelido de "Princess in Waiting" (Aspirante à Princesa) devido à sua fascinação pelo príncipe. Também na escola sofreu de Bullying, por ser filha de um casal de trabalhadores que ascendeu economicamente e socialmente, era também muito chamada de "Middlebum", um jogo de palavras com seu sobrenome em razão da sua ascendência proletária ("bum", em inglês, significa “vagabundo").

Após terminar seus estudos em Marlborough, Kate optou por um "gap year" antes da Universidade, estudando no Instituto Britânico em Florença, participando de um programa de voluntariado no Chile e de um programa do Round the World Challenge no estreito de Solent. Coincidentemente, ou não, William estava no mesmo programa, mas eles não chegaram a se ver.

Depois que voltou do Chile Kate inscreveu-se na Universidade de St. Andrews, por ser a mesma que o príncipe escolhera. Ela teria sido persuadida por sua mãe a abandonar a sua primeira escolha de universidade. 

Kate e William se conheceram e dividiram juntos uma casa universitária com mais três amigos. Ambos escolheram o curso de História da Arte, mas William abandonou-o no seu segundo ano para cursar Geografia, visto que estava confuso e desestimulado. Depois ele pensou em abandonar o curso, mas ela o convenceu de continuar. Em um desfile de moda da universidade o príncipe viu a amiga diferente, em trajes sensuais. Ele ficou encantado e na mesma noite ate tentou beijá-la.

No aniversario de 21 anos de William ela foi convidada como amiga, mas muitos falam que já havia um romance no ar. Meses depois os dois foram flagrados juntos aos beijos numa estação de esqui na Suíça. O relacionamento teria florescido entre finais de semana na propriedade da Rainha em Balmoral, em casas de campo e no apartamento de Kate no bairro de Chelsea, em Londres. Os dois também viajariam juntos para o Quênia no mesmo ano que ambos se graduariam (ela em História da Arte e ele em Geografia) e Kate passaria a viver em Londres.

Um namoro de quatro anos e uma separação, completamente inesperada, mas que teria acontecido por causa da imaturidade do príncipe. A pressão do protocolo real e a perseguição da imprensa são outros motivos para o término do namoro, bem como a grande dedicação de William ao seu treinamento militar em Sandhurst. Kate teria sentido falta de atenção, e William foi visto em companhia de jovens mulheres em festas. O príncipe também deixou claro, à época de separação, que se achava muito jovem para contrair matrimônio. E ela sofria com a perseguição da mídia e do povo que a chamava de “encalhada”. Passaram três meses separados, mas o jovem príncipe convidou a amada para uma viagem e após as férias, eles reataram o namoro. 

Passaram a morar junto por mais quatro anos. Ela foi acompanhar o amado em sua vida militar. O casal comprou uma casa em North Wales, onde se divide em uma vida conjugal, entre comprar no supermercado e tardes no parque. 

Após oito anos de namoro o Príncipe William pediu a mão da jovem Kate em casamento, em uma viagem ao Quênia. Ela recebeu dele um anel que pertencera à sua falecida sogra, a Princesa Diana. A peça de diamante e safira, avaliada em aproximadamente £ 20.000 (e depois do noivado em mais de £250.000) tem a intenção de "manter Diana presente em um momento tão especial". Após a morte da princesa, o anel passara a pertencer ao príncipe Harry, que o deu ao seu irmão para que o remetesse a Kate visto que, em sua opinião, "A mulher que está ao lado do Rei deve usar a jóia que pertenceu à sua mãe".

Logo após o noivado Kate se tornou ainda mais popular, conhecida no mundo e comentada por todos que acreditam em contos de fadas, apesar das fofocas e tablóides a julgarem como alpinista social. Que usou todas as armas para cercar e conquistar o príncipe, mas ela é apenas mais uma garota apaixonada que encontrou o seu príncipe encantado, e melhor que esse príncipe é real, é um Principe de verdade. Ela era uma plebéia apaixonada, que todos zombavam por sonhar em casar com o príncipe, mas que lutou e realizou o seu sonho. 

Hoje a nova princesa do povo se prepara para em cinco dias entrar na Abadia de Westminster e dizer “sim” para o seu amado e para mais de 2 bilhões de telespectadores em todo mundo. Se tornar a Princesa Catherine de Gales, Sua Alteza Real e viver feliz para sempre.

Beijinhos @lizierbrunet